terça-feira, 9 de agosto de 2011

Valença do Minho - Porta da Coroada

Valença do Minho - Porta da Coroada
Óleo - 50x70
PINTURA

Regressei à minha terra natal, Valença do Minho. Pintei a porta da Coroada e as muralhas circundantes. Utilizei tinta a óleo e desta vez deixei os pincéis de lado. Trabalhei com espátula para dar o devido relevo às pedras graníticas que formam a Praça Forte de Valença.
As primeiras referências a este povoado são ainda de antes de Cristo.  No entanto a verdadeira fundação nacional é dada no séc. XII  por D. Sancho I (O Povoador) que lhe chamou "Contrasta". Um século mais tarde D. Afonso III (O Bolonhês) mudou o seu nome oficial para Valença.
Os muros da Praça Forte começaram a ser construídos no séc. XIII. Uma obra de arquitetura militar gótica e barroca.
A porta da Coroada só foi construída no séc. XVII, e segundo o escritor e jornalista A. Lopes de Oliveira, (com quem estive em sua casa, em Fafe no ano de 1988 e que escreveu o livro da foto, que me ofereceu, com dedicatória), por baixo do brasão régio inscreve-se: "Pelos anos de Cristo de 1700/imperando na monarquia lusitana, D. Pedro II, nosso senhor/foi esta obra erecta".
Esta é a única porta aberta ao trânsito automóvel, com acesso ao centro da cidade.



AGRICULTURA

Uvas moscatel
Finalmente consegui colher as excelentes uvas tintas moscatel. São muito doces e carnudas. Nos anos anteriores os melros não me davam sequer tempo de as provar. Quando começavam a pintar eram de imediato comidas pelos ditos melros de bico amarelo. Este ano antecipei-me e quando estavam já criadas, mas ainda verdes, protegi-as com rede anti-pássaro, e finalmente saboreei o seu excelente sabor. É possível ver na imagem a rede de proteção.

Nabiças

Mais uma vez a mãe natureza me informou que estava na hora de semear nabiças. As que estão na imagem e quase no ponto de ser colhidas, nasceram de forma espontânea, no local onde estiveram as do ano passado e que entretanto deixaram cair as sementes. Aproveitei a "boleia" e semeei mais algumas na terra circundante.
Como são da mesma família também semeei nabos na terra "fofa" e sem ervas, onde tinha tirado as batatas.

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