sábado, 22 de dezembro de 2012

Augusto e Custódia

PINTURA
Óleo - Augusto e Custódia

A minha sogra Custódia fez hoje, 22 de dezembro de 2012, 90 anos.
A Conceição filha mais velha de nove, organizou uma bonita festa no restaurante Alice em Braga. Estiveram presentes no repasto 30 esfomeados, desde filhos a bisnetos. A ementa para condizer com o local foi um excelente bacalhau à Braga, que estava uma delícia. Para quem não sabe é bacalhau frito com cebolada e batatas também fritas às rodelas. A aniversariante foi presenteada com um frondoso ramo de rosas, cor de salmão, com as respetivas 90 rosas.
Escolhi uma fotografia que tirei há 20 anos e tratei de fazer o quadro da ordem. Custódia na companhia do seu marido "Gusto pessegueiro" que, infelizmente, já não está entre nós. Esta  foi a minha prenda para comemorar tão importante data.

Augusto e Custódia
Óleo: 40x50
A obra, a retratada e o "artista". A dona Custódia com mais 20 anos em cima, está com excelente aspeto.

AGRICULTURA

Fig. 1 - Romãs maduras
FINALMENTE ROMÃS
Não foi fácil produzir romãs. Já tinha duas romãzeiras há 7 anos e só este ano é que vingaram  os primeiros frutos;15 para começar.
A primeira dá flores muito bonitas (fig.2), mas frutos nada. As flores abrem, são bonitas, mas  caem sem vingar os frutos. Depois cheguei à conclusão que é uma romãzeira de jardim. Tem flores de pétalas dobradas, brancas e rosa, mas são unicamente ornamentais e não dão fruto. Isto embora eu a tenha comprado como romãzeira normal.
A segunda dá flores de pétala simples avermelhada (fig.3) e essa sim, foi a que começou a produzir este ano.

Fig. 2 - Flores de romãzeiras, decorativas
Fig. 3 - Flores de romãzeira, produtiva



















Fig. 4 - 1ª fase da criação dos frutos

Fig. 5 - Frutos a meio da produção
Fig. 6 - Fruto quase criado
Fig. 7 - Fruto maduro rachado


As romãs são um fruto oriundo da Grécia, Síria e Chipre. Em Portugal começam a florir em Maio e no final de Outubro início de Novembro são colhidas. Logo que estejam amarelas alaranjadas, devem ser colhidas. Se continuarem na árvore e vier chuva seguida de calor, dilatam e acabam por rachar como a da fig. 7. Se for utilizada a rega gota-a-gota, evita-se este problema. Reproduzem-se por estaca ou semente, mas a maneira mais fácil é retirar um rebento junto ao solo, que estão sempre a aparecer, retirar um, com um pouco de raiz e transplantar.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Salon d'Automne Queirosiano - 2012

PINTURA

Capa do catálogo
Sábado 3 de Novembro de 2012, foi aberto ao público o Salon d'Automne Queirosiano, já na 7ª edição. Uma organização da Confraria Queirosiana. A mostra teve lugar no Solar Condes de Resende, um espaço cultural da Câmara Municipal de Gaia, situado na Vila de Canelas. Trata-se de uma exposição de pintura, escultura, cerâmica, desenho e fotografia. A sessão de abertura coube ao Mesário-mor da confraria Dr. J Gonçalves Guimarães e contou com a presença do presidente da Gaianima, Ricardo Almeida, e do vereador da cultura da câmara de Gaia, Mário Dorminsky. Com a participação de cerca de 30 artistas, profissionais e amadores, vai estar aberta ao público todos os dias, durante todo o mês de novembro.


Participei pela primeira vez, com três quadros pintados a óleo.




Página - Participantes
Página - Adélio Martins
Solar Condes de Resende - Pátio Interior
Aspeto geral  - Uma das três salas
Dois dos meus quadros. Esquerda: Porto-Gaia, dia dourado. Direita: Ponte de D. Luís
Alguns dos amigos que me honraram com a sua presença
Terceiro quadro. Ao centro: Ribeira do Porto
A obra, os amigos e o pintor
Três mestres do audiovisual
Família em peso. Alguns vieram da Holanda propositadamente
O inseparável grupo das quintas-feiras

Eça de Queirós em boa companhia

AGRICULTURA

Ouriços com castanhas
Estamos na época da castanha. Durante o mês de outubro e início de novembro é a época da apanha. A natureza vai gerindo o fornecimento do produto e vão caindo umas de cada vez. Como a imagem documenta, algumas já caíram, outras estão quase e as restantes ainda estão atrasadas com os ouriços ainda verdes. As castanhas têm a vantagem de poder cair de vários metros de altura sem  se estragar. Como elas só os frutos secos: nozes, amêndoas, pinhões e avelãs.


Castanhas minhotas

São boas assadas e cozidas. Se foram cozidas juntem à cozedura duas folhas de hortelã, um pouco de funcho, e um pouco de sal. Ficam com um sabor delicioso. São também cada vez mais utilizadas na culinária, mas essa já não é a minha área.
Quanto à conservação se estiverem em lugar seco e arejado aguentam cerca de um mês, no frigorífico cerca de três e congeladas seis meses.
Dia 11 de Novembro é dia de S. Martinho. Uma boa oportunidade para juntar os amigos, comer algumas e acompanhar com água-pé ou jeropiga.

sábado, 27 de outubro de 2012

Escadas do Barredo - Porto

PINTURA

Pintura - Escadas do Barredo
Mais uma pintura da minha cidade: O Porto.
Entre a Ribeira junto ao rio Douro, e lá no alto a Sé, fica o bairro histórico do Barredo. Zona típica de ruas estreitas, escadas e casas coladas, onde é possível conversar de casa para casa, de janela para janela.

Já tinha pintado o "Largo do Terreirinho", desta vez foram as "Escadas do Barredo".


Pintura: Escadas do Barredo
Óleo - 60x50







AGRICULTURA

Piri-piri  2012

Os meses de Setembro e Outubro são os ideais para colher o piri-piri. Este ano plantei seis pés, e todas as semanas colho vinte a trinta frutos. Sinceramente acho que um único pé dá para apimentar uma família, durante o ano inteiro. Mas como é melhor sobrar do que faltar, planto sempre a mais e os meus amigos agradecem. Há vários tipos de piri-piri: Pequenos, grandes, direitos, curvos e até em formato de coração. O importante é a potência do picante. Segundo um estudo Indiano, que li já há uns anos atrás, os mais picantes são os mais pequenos. Eles conseguiram medir o coeficiente de picante dos vários frutos e chegaram à conclusão que quanto mais pequenos os frutos, mais potente é o picante. A partir daí só planto pequenos.
Sementes de piri-piri

Para plantar é preciso primeiro semear, e para que a qualidade não se perca já tirei sementes para semear no próximo ano. Escolho geralmente o maior fruto e dos primeiros a ter nascido, são as sementes mais sãs. Um único fruto deu as 67 sementes que vemos na imagem. Foram secas em local arejado, com boa claridade, mas sem sol direto. Estão prontas a ser guardadas, embrulhadas em papel, para lá para março serem semeadas. Para semear basta encher uma simples embalagem de yogurte com terra, e colocar uma semente coberta com uma fina camada de terra. Demoram cerca de três semanas a nascer, e quando tiverem quatro folhas estão prontas a transplantar em local definitivo, que pode ser um vaso médio colocado numa janela da nossa casa.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Valença e Tui

Pintura - Valença e Tui
PINTURA

Cá estou novamente com uma pintura da minha terra natal; Valença do Minho.
A cidade galega de Tui, vista das muralhas de Valença.
O mote para esta pintura foi dado pelo livro que o meu cunhado, Eliseu Pinto, me ofereceu; Relações Através dos Tempos das cidades de Valença e Tui, da autoria de Manuel Augusto Antunes Pinto Neves.
As Muralhas de Valença, a Ponte Internacional inspirada no modelo Eiffel, e a cidade de Tui, com a sua Catedral, à direita, no seu ponto mais alto.

Valença e Tui.
Óleo s/ tela: 60x80

Livro, Valença e Tui
Neste excelente livro sobre as relações das cidades de Valença e de Tui, através dos séculos, aprendi, por exemplo, que durante o célebre "Cisma do Ocidente" (período em que houve dois papas da igreja católica) o rei de Portugal ordenou que se reconhecesse o de Roma (Urbano VI) enquanto o rei de Castela mandou que se obedecesse ao de Avinhão (Clemente VII).
Com os membros do clero da igreja católica divididos, os que viviam na Sé de Tui e não acataram as ordens do seu rei, abandonaram Tui e rumaram a Valença, onde se instalaram na igreja de Santo Estêvão, obedecendo a Roma. A partir desta igreja valenciana, com o bispo Turíbio nomeado, passaram a controlar toda a região entre os rios Minho e Lima, conforme as ordens do rei de Portugal, D. João I.

AGRICULTURA

Planta de Fisalis
Hoje vou mostrar os meus Fisalis. É uma planta herbácea arbustiva, que atinge cerca de dois metros de altura. Produz frutos a partir de Agosto até Novembro. No inverno seca e quase desaparece, mas na primavera seguinte volta a rebentar, mais forte e com mais rebentos.
A Colômbia é o principal produtor mundial, abastecendo a maioria da Europa. É deste país a sua origem, havendo também quem ache ser a Amazónia.
Flor de Fisalis




Nesta imagem podemos ver a flor de Fisalis. Cada  flor dá um fruto de cor alaranjada. Depois de caírem as pétalas, vai crescendo um cálice com o fruto no interior. Come-se na hora mas é também utilizado em doçaria e medicina.
São frutos muito leves, mas mesmo assim de cada planta chego a colher cerca de dois quilos.





Frutos de Fisalis


Os frutos são fora do comum. São criados dentro de uma bolsa, que quando seca, parecendo papel, é sinal que o fruto está maduro. No fruto que cortei a meio é possível ver pontos brancos, que são sementes. Depois de secas ao sol servem para reprodução. Os pardais são especialistas na multiplicação da planta. Comem os frutos, espalham os dejetos pelo campo e vão reproduzindo novas plantas. Onde menos espero nascem plantas novas.



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Ponte D. Luís - Porto - Preto e Branco

PINTURA

Ponte de D. Luís - Porto - Preto e Branco
Novamente o Porto e novamente a Ponte de D. Luís. Juntamente com a Torre dos Clérigos são os dois ex-libris da cidade.
Uma nova incursão no preto e branco. Um quadro encomendado pela minha filha Salomé, para embelezar o seu quarto.

Ponte de D. Luís - Preto e Branco
Óleo s/ tela: 50x100

AGRICULTURA

Pêras Nashi


Está na hora de colher as pêras Nashi. Um fruto de origem asiática, daí também ser conhecida por pêra asiática. Devido ao seu formato arredondado também há quem lhes chame pêra-maçã.
O formato é como as maçãs, mas o sabor é completamente diferente das pêras e das maçãs. O sabor mais aproximado que encontro é o da meloa, até em termos de quantidade de sumo é parecido.
Devido à elevada quantidade de sumo e à textura granulada da sua polpa, não dá para ser utilizada em tartes e compotas.
É considerada a pêra mais suculenta do mundo.

Pormenor de Pêras Nashi











Em termos de polinização é aconselhável ter pelo menos duas árvores, se não for possível podem sempre enxertar um ramo de uma pereira normal com nashi.








Enxerto de pêra nashi em pêra rocha


Aqui um enxerto de pêra nashi numa pereira rocha. Este enxerto já foi feito no ano passado, e este ano já deu frutos. Criou quatro frutos mas como o ramo era pequeno mondei três e só deixei um, como podem ver em primeiro plano, no lado direito da imagem.
Uma pereira rocha a produzir em pleno que agora vai ter um ramo a dar pêras nashi. Por falar em pêra rocha, está também na hora da sua colheita. Convém colher agora ainda duras, se ficarem mais tempo na árvore ficam farinhentas.




DICA: Estamos numa boa época para semear nabiças e nabos. Toca a mandar sementes para a terra. Quem não semeia não colhe.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ponte D. Luís - Porto

PINTURA

Ponte D. Luís - Porto
Ex-libris do Porto a Ponte de D. Luís é um motivo querido para quem gosta de pintar. Travessia entre Vila Nova de Gaia e o Porto, foi construída entre 1881 e 1888, segundo projeto do eng. belga Teófilo Seyrig. É uma estrutura metálica com dois tabuleiros. Inicialmente eram os dois rodoviários e pedonais, hoje o superior destina-se à passagem do metro. Autêntica filigrana em ferro, pesa 3054 toneladas e tem o comprimento de 385 metros.
Os painéis existentes nas entradas inferiores dizem: Ponte Luiz I, mas todos lhe chamam Dom Luís, rei muito querido na cidade.

Óleo s/ tela: Ponte de D. Luís
60x80

Courgette de Nice
AGRICULTURA

Numa das minhas idas há Holanda achei piada a courgettes redondas e resolvi comprar uma carteirinha. De Nice, nome de cidade francesa, onde é muito cultivada. Em março semeei em tabuleiro e em abril transplantei para local definitivo. Agora cá estão elas a produzir lindamente. Pequenas como bolas de golfe podem ser comidas cruas e em saladas, maiores servem para estufar, rechear no forno ou para sopa .
Legumes 2012





Durante o mês de julho dá gosto colher os mais variados frutos leguminosos. Cougettes de nice, courgettes normais, cebolas e pepinos. Para abastecer uma família normal de 3/4 pessoas, meia dúzia de pés de cada qualidade chegam perfeitamente. As cebolas que são para todo o ano é que são necessários uns centos.

sábado, 23 de junho de 2012

Porto - Gaia. Dia Dourado

Porto - Gaia. Dia Dourado
PINTURA

O Porto e Gaia ao amanhecer. Num dia de neblina o meu amigo José Vasconcelos, captou esta bela imagem, a partir da Ponte da Arrábida. Enviou-ma e perguntou se gostei. Gostei tanto, que a transformei em quadro. Um dia dourado a condizer com o nome do rio:Douro.



Porto - Gaia. Dia Dourado
Óleo s/ tela: 50x70

LITERATURA

Solar Condes de Resende - Canelas, Vila Nova de Caia
Conforme instruções do escritor J. Rentes de Carvalho, a pintura com a sua imagem, que pintei no mês passado, foi entregue no Solar Condes de Resende em Canelas, Vila Nova de Gaia. Este espaço é pertença da Câmara de Gaia, sendo um dos seus espaços de cultura. Foi aqui que Eça de Queiroz conheceu D. Emília de Castro, que viria a ser sua esposa e mãe dos seus filhos. Aqui está também sediada a Confraria Queirosiana.


Sala J. Rentes de Carvalho
Numa das salas funciona o núcleo documental de José Rentes de Carvalho. Aqui está todo o espólio do escritor, doado pelo próprio à Confraria Queirosina.
Todos os seus livros, a primeira máquina de escrever, a condecoração do Presidente da Republica, a homenagem da câmara de Gaia e agora o seu quadro: J. Rentes de Carvalho em Estevais. O escritor enquadrado com a casa em que viveram os seus antepassados.




J. Rentes de Carvalho e Adélio Martins
na Feira do Livro do Porto - 2012
Rentes de Carvalho na Feira do Livro do Porto, numa sessão de autógrafos do seu último livro publicado em Portugal, O Rebate. Livro escrito há cerca de 40 anos, que só agora chegou aos leitores portugueses.
Rentes de Carvalho, agradeceu a minha pintura e disse que ficou muito sensibilizado e surpreendido com a iniciativa.



AGRICULTURA
Batatas vermelhas desiree, 2012


Tinha plantado meia dúzia de regos de batatas no início de Março, vermelha, da qualidade holandesa, desiree. Nesta altura com três meses e meio de maturação, colhias. Desde que fizeram dois meses e meio que já ando a comer delas. Geralmente planto esta pequena quantidade, mais cedo, para ir comendo, e só no início de Abril é que planto as que são para conservar o ano inteiro. São as que estão ao fundo na imagem. Lá para o meio de Julho devem ser colhidas. Tira-se um pé e se já não esfolarem a pele, estão no ponto de colheita.







Reprodução de videira pelo método de mergulhia

Em Janeiro tratei de fazer reprodução de videiras pelo método de mergulhia. Está na hora de apresentar resultados. Como se vê pela imagem, um dos ramos da videira antiga, no lado esquerdo, mergulhou na terra. Ficaram três pequenos ramos de fora que rebentaram, já têm uvas e assim estão criadas três novas plantas. Para o ano podem ficar no mesmo sítio, ou como já criaram novas raízes, podem ser transplantadas para outro local.




domingo, 20 de maio de 2012

J. Rentes de Carvalho em Estevais

PINTURA

J. Rentes de Carvalho em Estevais
(Pintura a óleo de Adélio Martins)
Sou fã do escritor José Rentes de Carvalho.
Em Janeiro passado saiu uma reportagem na revista "Notícias Magazine" com uma fotografia de J. Rentes de Carvalho, captada pela objetiva de Leonel de Castro. Nessa altura pensei: esta fotografia vai dar um belo quadro. Assim aconteceu, e assim nasceu, o trabalho do mês de Maio de 2012. 
No dia em que o acabei, fui ler o blog "Tempo Contado", onde J. Rentes de Carvalho comunica com o mundo, quase todos os dias. E surpresa minha, o autor referia-se ao seu 82º aniversário que estava a passar em Estevais, Mogadouro em Trás-os-Montes. Nesse momento decidi, vou tentar oferecer este quadro ao meu escritor contemporâneo preferido.
Enviei um mail com a imagem a manifestar o gosto que me daria se aceita-se a minha oferta. No dia seguinte veio a resposta: foi uma bela e inesperada prenda... francamente gostei... razão porque lhe quero dar um destino especial. 
Fiquei contentíssimo. O destino especial é a Confraria Queirosiana, que está instalada no Solar dos Condes de Resende em Canelas, Vila Nova de Gaia.
J. Rentes de Carvalho é um estudioso de Eça de Queiroz e considera-se seu discípulo. Promoveu a publicação dos cinco principais  romances de Eça de Queiroz, na Holanda, país onde reside e passa metade de cada ano. É confrade  de honra, no grau de grão-louvado, da Confraria Queirosiana a quem legou todo o seu espólio, um núcleo documental, que pode ser visitado pelo público. É a este local que J. Rentes de Carvalho destinou o seu quadro.
Já neste bolg me tinha referido ao grande escritor J. Rentes de Carvalho. http://adeliomartins.blogspot.pt/2011/04/abril-2-2011.html

J. Rentes de Carvalho em Estevais
Óleo: 70x50

AGRICULTURA

Laranjas de Amares
Hoje vou destacar as características "únicas" das laranjas de Amares.
São a maior referência do concelho minhoto.
Provenientes da China são conhecidas por serem laranjas tardias, que se adaptam perfeitamente às encostas solarengas do Minho.
O período em que são mais sumarentas é entre maio e setembro. O seu sabor agridoce distingue-as das restantes e delícia os mais requintados gostos, refrescando-os nos meses quentes em que o calor aperta. Criadas durante o tempo frio do inverno, ficam com casca fina e ligeiramente mais pequenas. 


Novos frutos
A minha meia dúzia de laranjeiras satisfaz o exigente gosto das minhas filhas, Susete e Salomé, que desde pequenas já dizem: estas são as melhores laranjas do mundo.

Nesta imagem captada neste mês de maio, é possível ver, já, os novos frutos em primeiro plano. Irão atravessar todo o inverno e só no verão do próximo ano serão consumidas.
Curioso ver como nestes citrinos os novos frutos crescem em simultâneo com os já maduros, que se aguentam muitas vezes para lá de setembro. 
A Câmara municipal de Amares com o  apoio dos produtores locais, lutam há alguns anos pela certificação do produto que alguns querem que seja biológico. 

domingo, 15 de abril de 2012

Ribeira do Porto com Ponte da Arrábida em fundo

PINTURA

Ribeira do Porto com Ponte da Arrábida em fundo
Novamente de regresso ao Porto. Desta vez a Ribeira com a Ponte da Arrábida em fundo. O rio Douro quase a desaguar no Atlântico. Um quilómetro após a ponte, é a sua foz.
A ponte da Arrábida foi inaugurada em 1963, uma obra prima da engenharia portuguesa, da autoria do engenheiro Edgar Cardoso. Na sua época era o maior arco em vão, em betão armado do mundo. Foi visitada por construtores de pontes de todo o mundo, que duvidavam da sua segurança. Felizmente estavam enganados e 50 anos depois, continua segura e bela.
Este quadro é para os meus grandes amigos Ângela e Álvaro, admiradores da ímpar paisagem portuense. 

Ribeira do Porto com Ponte da Arrábida em fundo.
Óleo: 50x70

AGRICULTURA

Enxerto de garfo 1
Um mês após ter feito enxertos de garfo nas minhas duas cerejeiras é altura de apresentar resultados. Na imagem do garfo 1 vê-se um enxerto já em flor muito mais adiantado que o resto da árvore. A finalidade será ter cerejas em dois períodos diferentes.







Enxerto de garfo 2










Na imagem do garfo 2 é exatamente o contrário, a árvore já está toda florida e o garfo ainda está a começar a rebentar. As cerejeiras vão estar as duas floridas, mas em períodos diferentes, permitindo a polinização das duas. Quando umas cerejas estiverem maduras, as outras ainda estão em crescimento.