domingo, 25 de dezembro de 2011

Ruben e avós

PINTURA



Ruben e avós maternos
Mais uma pintura familiar. Desta vez de tripla dificuldade. Num único retrato a mulher a criança e o homem. Um grande desafio que demorou quase dois meses a concretizar. Ruben com 5 meses durante a última visita dos avós à Holanda. Avós completamente babádos a acompanhar o crescimento do primeiro neto. Este quadro onde o "artista" também aparece foi a prenda para a avó Celeste neste Natal de 2011.

Óleo: 50x70


AGRICULTURA

Mais uma vez a mãe natureza a puxar por mim. Durante a colheita das cebolas do ano passado, algumas ficam sempre esquecidas na terra. Três delas ganharam ramos e deram semente. Resolvi aproveitar a semente de nascimento espontâneo e agora chegou a hora de fazer a sementeira. Preparei a terra, ligeiramente elevada para evitar as enxurradas do inverno, estrumei e espalhei as sementes, que cobri com uma pequena camada de terra peneirada. As sementes são frágeis e quando estão a rebentar não gostam de pedras a impedir o seu nascimento. Três semanas após a sementeira cá está ele a crescer lindamente.







Cebôlo protegido da geada
Como está a chegar a época das geadas fiz, como vi os vizinhos, esta proteção anti geada. Armação em madeira, plástico branco para deixar passar os raios de sol e inclinação para um dos lados para deixar escorrer a água da chuva. Não parece muita quantidade, mas estão aqui alguns centos que lá para março se tudo correr bem como espero, serão transplantados.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Recanto Minhoto

PINTURA

Recanto Minhoto
Este "Recanto Minhoto" situa-se em Santa Maria do Bouro, concelho de Amares. É o início da Rua do Portuzinho. Gostei deste bocadinho do Minho. Casas e calçada em granito, vasos e floreiras cuidadas e coloridas. Atributos suficientes que justificaram esta pintura em acrílico.
Quase em frente situa-se a conhecida e apreciada pousada de Santa Maria do Bouro, instalada no mosteiro com o mesmo nome.

Acrílico: 70x50

Pousada Sª Maria do Bouro











AGRICULTURA

Oliveira

Nesta época do ano vão surgindo pelos hortos de Portugal, pequenas oliveiras carregadas de azeitonas. Não resisti ao encanto desta, da imagem, e foi fazer companhia às 22 que já tinha no meu campo. As que tenho são próprias do Minho, onde as azeitonas são muito pequenas e praticamente só utilizadas para azeite.
Esta tem azeitonas bem graúdas e carnudas. Com um metro e meio de altura trazia 1,100 kg de azeitonas.
Vou ver no futuro como se adapta ao clima minhoto e se continua a produzir desta maneira.
Já foram retalhadas (quartilhadas), com pequenos golpes. Estão a curtir em água do poço  mudada diariamente. Em 20 dias estão prontas a temperar com sal, loureiro, alecrim, oregãos e no ponto para começar a comer.




Azeitonas retalhadas ou quartilhadas
1,100 kg de azeitonas











Oliveira com cerca de 700 anos
Mostrei a oliveira mais nova da família e agora vou mostrar a mais velha. Segundo os entendidos já deve ter cerca de 700 anos e tem aproximadamente 15 metros de altura. São precisos dois homens para a abraçar. As oliveiras são campeãs de longevidade, atingem mais de 2.000 anos de idade. É uma planta da região mediterrânica, sendo considerada árvore sagrada, símbolo da paz e da glória. São árvores que resistem muito bem à seca, as suas raízes podem atingir os 6 metros de profundidade, onde encontram água em anos difíceis. Por esta razão são utilizadas no Minho para segurar as terras dos valados.
A madeira da oliveira é também muito apreciada, para lareiras e fogões de cozinha. A sua lenha arde durante muito tempo e produz grande quantidade de energia calórica.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mosteiro de Leça do Balio

PINTURA
Mosteiro de Leça do Balio

A pintura deste mês teve por tema o Mosteiro de Leça do Balio. Este monumento nacional situa-se na freguesia com o mesmo nome, concelho de Matosinhos, distrito do Porto.
De acordo com a tradição, a primitiva edificação no local foi um pequeno mosteiro e igreja no séc. X. Ao longo do séc. XI o primitivo mosteiro é referido em vários documentos coevos. Já no séc. XII D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei, doou o couto de Leça à ordem dos Hospitalários. Na posse dos Hospitalários o primitivo mosteiro recebeu novas ampliações de que se destaca a torre ameada. Foi posteriormente reedificado por D. Gualdim Paes em 1180.
Neste mosteiro têm casado pessoas importantes como o rei D. Fernando e Dª Leonor Teles(1367/1383), e ainda o D. Adélio e a D.ª Celeste(1976).
Óleo: 50x70
 
 
Aspeto geral da escola
Aproveitei o facto da minha escola
http://atelierdamaia.blogspot.com/ ter publicado imagens dos alunos em actividade, para mostrar um pouco da produção do "Mosteiro de Leça do Balio"
Estou já no 3º ano de frequência desta excelente escola de desenho e pintura. Uma escola que consegue aliar alunos veteranos, que ocupam parte do seu tempo fazendo aquilo que gostam, com alunos jovens, que se preparam sobretudo para ingressar em cursos de artes.
Pormenor de pintura com ajuda do tento
Dois jovens mestres a Sofia Torres e o Manuel Alves, formados pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, com forte sentido pedagógico, conseguem ensinar sem ter a tentação de fazer o trabalho dos alunos. Aqui o aluno é que escolhe o tema que quer pintar e a técnica a utilizar. Todas as técnicas são permitidas: óleo, acrílico, cera, carvão, aguarela, etc. etc.






AGRICULTURA

Dióspiros


O mês de Outubro é aquele em que começam a amadurecer os dióspiros. Mais um fruto com origem na China e conhecido desde o séc. XVII. Uma pequena árvore é suficiente para abastecer várias familias. Não sou apreciador, mas tenho vários admiradores. Podem ser comidos simples, à colherada, ou acompanhados com um pouco de canela. À exceção da casca fina, a polpa é toda comestível. Para que não amadureçam muito depressa, a colheita deve ser efectuada quando os frutos estão rijos e inteiramente coloridos, conforme a imagem. Depois em casa  amadurecem e ficam completamente alaranjados.


Flores precoces de ameixoeira


Este outubro de 2011 foi em Portugal o mais quente dos últimos 70 anos. Na primeira quinzena em Braga, as temperaturas atingiram os 35º. Até as árvores andam um bocado embaralhadas. Esta ameixoeira que já estava sem folhas, em fase dormente, está agora a dar flores. Nesta época devia estar a descansar até à próxima primavera.



Nabiças e Nabos


Finalmente no final do mês chegou a chuva. Estava à espera dela para transplantar algumas nabiças. Plantei um cento. Quando estiverem bem pegadas, vão-se cortando os olhos centrais para que possam dar mais rebentos laterais. Conforme são cortados os novos rebentos, vão dando cada vez mais. Muitos molhos de nabiças vão sair daqui.
Ao  fundo nabos vermelhos. São os chamados nabos de 60 dias. Foram semeados precisamente há dois meses e já estão a ser comidos. Com o calor tiveram que ser bem regados, pois como diz o ditado: "Sol na eira e chuva no nabal".

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Colhedor de Nozes

Colhedor de Nozes
De Notenraper
PINTURA

O meu neto Ruben já tem quase 5 meses. Excelente pretexto para dar mais uma saltada até à Holanda. Dez dias inesquecíveis a acompanhar o seu crescimento acelerado.
Tinha prometido aos pais do Ralph que a próxima pintura que fizesse, na Holanda, seria para eles e assim aconteceu.
Um dos símbolos deste país são os seus belos moinhos. Começaram a ser construídos há 600 anos, existindo na Holanda cerca de 1050 de vento e 100 de água. Já não desempenham a função para que foram criados, mas estão em ótimo estado de conservação. Junto a Echt, cidade de residência da minha filha Susete e do Ralph, temos o moinho "Hompesche Molen" hoje transformado em local de visita e restaurante. Após um rápido almoço, no moinho (sanduiches que se comem de faca e garfo) à que fotografar o local, para depois ser transformado em quadro. O moinho estava rodeado de nogueiras e aproveitando a quente tarde de sol, as nozes caíam umas atrás das outras. Apanhei algumas, tendo esse gesto sido a fonte de inspiração para o quadro "Colhedor de Nozes" em holandês "De Notenraper".
Acrílico - 50x70

Toos, Adélio e Har

Após um suculento jantar em casa da Toos e do Har,  chegou de surpresa, o momento de ofertar o "De Notenraper". Foi um momento emocionante. O casal adorou o quadro, com a Toos a recordar momentos da sua infância vividos nas redondezas do moinho "Hompesche Molen". A escolha do tema para a paisagem foi sem dúvida uma ótima sugestão da Susete e do Ralph.




AGRICULTURA

Cebolas "encambadas"


Depois de bem secas é a altura de "encambar" as cebolas. A primeira operação é limpá-las de todas as cascas secas e meias soltas. Depois de limpas são separadas por tamanhos para que em cada trança fiquem cebolas de tamanho semelhante. Durante a operação de limpeza todas as tocadas, queimadas do sol ou sem rama, são separadas para consumo imediato. Para se conservarem o ano inteiro devem ser escolhidas as completamente sãs. Assim arejadas e penduradas em local fresco, temos cebolas até meados do próximo ano, altura  da colheita das novas.





Fiteira


Para o encambamento são utilizadas folhas de fiteira. Só assim as tranças ficam seguras e não rebentam.
Agricultor que se preze tem sempre no seu quintal a indispensável fiteira. Para além das cebolas as fitas são utilizadas em numerosas tarefas como: amarrar as videiras e os kiwis após a poda, amarrar molhos de erva, de legumes, etc. etc.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Valença do Minho - Porta da Coroada

Valença do Minho - Porta da Coroada
Óleo - 50x70
PINTURA

Regressei à minha terra natal, Valença do Minho. Pintei a porta da Coroada e as muralhas circundantes. Utilizei tinta a óleo e desta vez deixei os pincéis de lado. Trabalhei com espátula para dar o devido relevo às pedras graníticas que formam a Praça Forte de Valença.
As primeiras referências a este povoado são ainda de antes de Cristo.  No entanto a verdadeira fundação nacional é dada no séc. XII  por D. Sancho I (O Povoador) que lhe chamou "Contrasta". Um século mais tarde D. Afonso III (O Bolonhês) mudou o seu nome oficial para Valença.
Os muros da Praça Forte começaram a ser construídos no séc. XIII. Uma obra de arquitetura militar gótica e barroca.
A porta da Coroada só foi construída no séc. XVII, e segundo o escritor e jornalista A. Lopes de Oliveira, (com quem estive em sua casa, em Fafe no ano de 1988 e que escreveu o livro da foto, que me ofereceu, com dedicatória), por baixo do brasão régio inscreve-se: "Pelos anos de Cristo de 1700/imperando na monarquia lusitana, D. Pedro II, nosso senhor/foi esta obra erecta".
Esta é a única porta aberta ao trânsito automóvel, com acesso ao centro da cidade.



AGRICULTURA

Uvas moscatel
Finalmente consegui colher as excelentes uvas tintas moscatel. São muito doces e carnudas. Nos anos anteriores os melros não me davam sequer tempo de as provar. Quando começavam a pintar eram de imediato comidas pelos ditos melros de bico amarelo. Este ano antecipei-me e quando estavam já criadas, mas ainda verdes, protegi-as com rede anti-pássaro, e finalmente saboreei o seu excelente sabor. É possível ver na imagem a rede de proteção.

Nabiças

Mais uma vez a mãe natureza me informou que estava na hora de semear nabiças. As que estão na imagem e quase no ponto de ser colhidas, nasceram de forma espontânea, no local onde estiveram as do ano passado e que entretanto deixaram cair as sementes. Aproveitei a "boleia" e semeei mais algumas na terra circundante.
Como são da mesma família também semeei nabos na terra "fofa" e sem ervas, onde tinha tirado as batatas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Foz do rio Douro

Foz do rio Douro
PINTURA

A minha irmã mais nova, Casimira, ainda não tinha sido presenteada com uma das minhas pinturas. Chegou finalmente a sua vez. Pedi-lhe para escolher o tema. Escolheu a "Foz do Douro". Foi com muito gosto que pintei este fim de dia na foz do rio Douro. Rio que nasce em Espanha na serra do Urbião junto à cidade de Sória. Desagua passados 927 Km em Portugal,  no oceano Atlântico, entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Até chegar à foz atravessa Trás-os-Montes e o Alto Douro, através das belas montanhas durienses, berço do mundialmente afamado, vinho do Porto. A região vinhateira do Alto Douro foi classificada pela UNESCO, em 2001 património mundial da humanidade na categoria de paisagem cultural.
Desejo que embeleze uma das paredes da casa da minha irmã e do meu cunhado Joaquim.

Óleo: Foz do Douro
60x100

Colheita das batatas
AGRICULTURA

Três meses e meio após a plantação das batatas chegou a hora da colheita. Para sabermos se a batata está pronta a colher e futura conservação, em primeiro lugar a rama deve estar completamente seca, em segundo lugar devemos esfregar duas batatas, se a pele não esfolar, está pronta a colher. Para conservação (todo o ano) estou a fazer a colheita agora, mas já desde os dois meses fui tirando algumas para comer com peixe ou bacalhau cozido. Utilizo uma enxada de gancho, como a foto documenta. Solta bem a terra e fere menos as batatas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ribeira do Porto

PINTURA
Ribeira do Porto

Estou de regresso ao Porto, a minha cidade. Novamente o anfiteatro da Ribeira. Em primeiro plano um barco rabelo que vai mostrando a cidade a quem nos visita. Ao fundo, à direita a imponente Torre dos Clérigos.
Um quadro a óleo, com muito pormenor, que me ocupou durante muitas horas.

Óleo: Ribeira do Porto
50x70

Grupo da RTP - Porto,  junto à porta de entrada de Berlim
"Brandenburger Tor Berlin"


A Casa do Pessoal da RTP-Porto organizou novamente o seu grande passeio anual. Este ano o destino escolhido foi a capital da Alemanha, Berlim. Muito convívio, história e novos conhecimentos.

Alte Nationalgalerie - Berlin

Para manter acesa, a chama da pintura, a visita à Alte Nationalgalerie foi obrigatória. Foi no 2º piso que passei mais tempo e onde pude apreciar belas pinturas de grandes impressionistas do século XIX como: Paul Cézanne, Pierre-Auguste Renoir, Edouard Manet, Claude Monet, Vincent Van Gogh etc.

AGRICULTURA

Ameixa vermelha
Estamos numa altura do ano em que pouco se semeia ou planta. Por essa razão vou mostrar resultados do trabalho efectuado. Está na hora de colher estas belas e saborosas ameixas. Uma árvore com quatro anos, já a produzir dezenas de kg, e que foi adquirida numa simples área comercial.

Tomate redondo
Também os tomates plantados há três meses começaram a fase de colheita. Como geralmente acontece, no S. João já tenho tomates maduros para acompanhar as saborosas sardinhas assadas.
Ao fundo também já é possível ver as cebolas a "encabeçar". O que é preciso é plantar, depois a terra encarrega-se de nos oferecer excelentes sabores.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Centro de Echt - Holanda

PINTURA
Centro de Echt - Holanda
(Centrum van Echt - Nederland)


Estou na Holanda a visitar o meu neto, Ruben. Aproveitei o material de pintura da minha filha Susete e decidi, para não ficar destreinado, fazer um trabalho. A casa da Susete e do Ralph fica na província mais a sul da Holanda, Limburg, que tem por capital a célebre cidade, pelo tratado europeu ali assinado, Maastricht. Decidi pintar a sala de visitas da vila onde habitam, Echt. A praça é a PLATS. Tem em fundo a igreja principal da vila, chamada Landricus, com 48 metros de altura. Devido ao seu porte elevado é vista de longa distância, beneficiando ainda do facto da Holanda ser um país plano.
À direita da igreja fica a antiga câmara municipal, hoje transformada em museu da mulher e biblioteca municipal. Toda a restante envolvente são típicos restaurantes.

Centro de Echt
Acrílico - 50x70



Viveiro de plantas
AGRICULTURA

Hoje vou falar do meu viveiro de plantas. Dado estar a 80 Km de distância do meu campo agrícola, vou tratando das sementeiras em casa. Tenho alguns tabuleiros de plástico onde vou fazendo as sementeiras. Só é necessário comprar um saco de composto fino, próprio para sementeiras, colocar uma semente em cada alvéolo, regar e esperar que rebente. Convém ter a terra húmida e colocar os tabuleiros em lugar soalheiro.
Nos tabuleiros da foto podem ver ao fundo à esquerda, tomates cereja e à frente destes piri-piri. À direita abóboras e em frente destas manjericos acabados de nascer, que mal se vêem.
Quando as plantas têm quatro folhas seguem para o campo onde são plantadas em local definitivo. Ainda são visíveis ao fundo em vaso, alguns morangos.
Semear é fácil. Quem diria que cada plantinha vai dar kilos de frutos! Mãos à obra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Encruzilhada

PINTURA
Encruzilhada

O Ruben nasceu! A partir de hoje sou avô (22-04-2011).
Vai ser educado na Holanda, mas vou ter muito orgulho em saber que vai crescer a ver os quadros que o avô pintou para o seu quarto. "Seizoenen van het jaar / Estações do ano ".
Parabens à Susete e ao Ralph e muitas felicidades.

Óleo: Encruzilhada
30x50

Entretanto terminei a encomenda de quatro quadros, para a minha filha Salomé, subordinados ao tema do audiovisual. Para o quarto e último escolhi o vídeo e o áudio. Utilizei uma mesa de mistura de vídeo e um microfone e chamei ao quadro "encruzilhada". Numa régie de informação é a esta mesa que chegam todos os sinais. Com todas as fontes disponíveis cabe ao realizador escolher quais as que quer mostrar ao telespectador. Aí entra em ação o operador de mistura e seleciona os botões necessários. O microfone simboliza todo o trabalho dos operadores de som, que sendo um trabalho invisível, todos dão pela sua falta quando falha. Aproveito também para lembrar os sempre incompreendidos técnicos de manutenção. Com tanta eletrónica, as avarias acontecem quando menos se esperam. É nessa altura que são necessários os serviços do "112". Os segundos parecem horas e sempre se espera uma solução milagrosa da brigada da eletrónica.

Conjunto Audiovisual

LITERATURA
Com o escritor J. Rentes de Carvalho

Hoje vou abrir uma exceção e falar de um tema que não está no espírito do meu blog, a literatura. Aconteceu uma situação de facto excecional. A câmara municipal de Matosinhos organizou mais uma vez a LeV (Literatura em Viagem), um encontro anual de escritores de todo o mundo, que este ano trouxe até nós cerca de 50. Entre eles estava J. Rentes de Carvalho, de quem sou fã.
Rentes de Carvalho tem um percurso curioso. É um escritor famoso na Holanda, onde vive à cinquenta anos, e era até à bem pouco tempo completamente desconhecido em Portugal. O seu 1º livro publicado no nosso país, à cerca de dois anos "Com os Holandeses" já tinha sido publicado na Holanda em 1972, onde se tornou um best-seller e vendeu mais de 120.000 exemplares. Nasceu em Vila Nova de Gaia, mas tem as suas raízes em Trás-os-Montes, mais concretamente em Estevais, Mogadouro, onde restaurou a casa do avô e passa vários meses, todos os anos. Neste momento está a lançar no nosso país o seu quinto livro "La Coca". Já tinham sido lançados anteriormente mais três, "Ernestina", "A Amante Holandesa" e "Tempo Contado".
Como simples leitor, atrevo-me a dizer que ainda vamos ouvir falar muito de José Rentes de Carvalho.
Está prestes a fazer 81 anos, vive em Amesterdão, é casado com uma holandesa, com quem tem três filhas, formadas, e com carreiras nas áreas da banca, advocacia e artes gráficas.
Não resisti a pedir-lhe uma fotografia na sua companhia.

AGRICULTURA

Alface frisada, (branca e roxa)
Dois meses após a plantação aqui estão as belas alfaces. Cultivadas ao ar livre, já estão a ser colhidas, como podem ver pelos espaços livres. Também podem ver que no intervalo das grandes já estão novas plantadas. Estas serão para colher mais tarde, antes de chegar a época do tomate. Aproveitei o facto da terra ainda estar suficientemente estrumada, para fazer a segunda plantação.

Batatas sachadas
Quatro semanas após serem postas na terra, as batatas estão prontas a ser sachadas. Tal como tinha dito aquando da plantação, a sacha destina-se a arrancar as ervas e a aconchegar a terra à planta. A terra fica mais fofa, as batatas crescem com mais facilidade, melhorando a produção. Os quatro primeiros regos já estão sachados, os seguintes vão ser de seguida.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sonho

Sonho
PINTURA
Continuo a fazer a encomenda de quatro quadros, sobre o tema: audiovisual.
Este é o terceiro a que chamei: "sonho".
Fazer um filme é um sonho. Quando chega a hora de produzir, a claquete é a primeira ferramenta, instrumento de trabalho do assistente de realização. O início do sonho.
A bobine com o filme, a conclusão do sonho. A bobine é um símbolo. Após a película dos primórdios do cinema, já tivemos a era das cassetes e agora tudo está reduzido ao ficheiro informático.
Este quadro é a minha homenagem a toda a equipa que faz um filme. São sempre mais os esquecidos, que os recordados. Para além do realizador e do produtor muito mais profissionais são necessários. Desde logo os atores, o câmara e o director de fotografia, o áudio, o editor, o iluminador, o eletricista, a anotadora, o cenógrafo, os efeitos especiais, os musicos, a caraterização, o legendador, os assistentes para tudo, etc. etc...

Óleo: Sonho
30x50

AGRICULTURA

Regos para batatas 
Quinze dias após a fresagem da terra, regressa o trator para abrir os regos para a plantação das batatas. Por cada passagem o trator faz três regos que ficam prontos para receber os tubérculos. Assim o trabalho fica fácil. No tempo da enxada era muito mais difícil.

Plantação de batatas
Com os regos abertos, o trabalho fica muito mais simplificado. É só colocar as batatas a cerca de 30/40 cm umas das outras, juntar um pouco de estrume biológico em grão, (que se pode ver junto às batatas), isto porque não tenho animais para produzir estrume natural. De seguida cobrir com a terra lateral e esperar três meses pela colheita. Pelo meio é necessário sachar, para que a terra respire e as plantas fiquem mais aconchegadas.
Plantei cerca de 50 Kg. 25Kg vermelha, Desiree holandesa e outros 25 Kg de branca, Daifla francesa. Esta quantidade é geralmente suficiente para abastecer uma família de quatro pessoas, durante um ano.






Plantação de cebolas
Com a terra preparada também é fácil plantar as cebolas. Fui à Póvoa de Varzim comprar 8 centos, da macia cebola poveira. Abrir pequenos regos e colocar na terra, de maneira que somente a raiz fique coberta.
Já cheguei à conclusão que 8 centos são cebolas suficientes, para todo o ano. Agora a tarefa é fácil o difícil é no futuro, tirar as milhares de ervas que vão nascendo pelo meio. Tarefa essencial, pois caso contrário as ervas comem todo o alimento da terra e as cebolas não produzem nada, a não ser a rama.

Com a terra preparada é tudo muito fácil! Mesmo assim chego ao final do fim de semana completamente de "gatas". Devem ser os dias mais duros de "brincar à agricultura". Cansado mas feliz.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Luz da Criação

PINTURA

Luz da Criação
Aqui está a segunda pintura da série de quatro, sobre o tema do audiovisual. Para este quadro decidi homenagear os técnicos de iluminação e os realizadores. Na área da iluminação estou a pensar no grande mestre e amigo João Cabral. Como ocupantes daquela mágica cadeira estou a pensar nos tambem amigos, Branco da Cunha e Carlos Silva que estiveram de acordo com a palavra Realizador e não a internacional Director.

Óleo: Luz da criação.
30x50


Fresar o campo na bela paisagem minhota
AGRICULTURA

Com o final de Março chega a hora de preparar a terra para as grandes plantações. As batatas e cebolas precisam de uma terra bem fofa e estrumada. Como é costume por esta altura, chamei um trator para fresar a terra. Uma hora de trabalho é o suficiente para preparar um bom pedaço. As ervas são revolvidas e enterradas e daqui a quinze dias a terra está pronta para a plantação das batatas e das cebolas.



Com a terra preparadinha é fácil começar a tratar das "novidades". Plantei um cento de pencas da Póvoa (de Varzim), trinta pés de tomates, dezasseis de pimentos e ainda semeei feijão rasteiro e espinafres.

Pencas (ao fundo couve lombarda plantada em Dezembro)      Tomates               Pimentos             

segunda-feira, 7 de março de 2011

Captar ex-libris

PINTURA

Captar ex-libris

Vou dar início a uma nova encomenda familiar. Para decorar a sua sala, a minha filha mais nova, Salomé, pediu-me um conjunto de quatro pequenos quadros. O tema é à minha escolha. Dado que a sua vida profissional é o mundo audiovisual, escolhi precisamente esse tema: o audiovisual.
Para começar um operador de câmara a gravar o ex-libris da cidade do Porto, a Torre dos Clérigos.

Óleo: Captar ex-libris.
30x50


A professora Sofia Torres do Atelier de Pintura e Desenho da Maia, resolveu fazer uma surpresa aos seus alunos. Convidou-nos a assistir na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, à defesa de uma tese de mestrado do licenciado Domingos Loureiro. Adoramos. O Domingos explanou sobre o tema "A morte da Pintura". Concluindo que afinal, a Pintura está bem viva. Como trabalho prático apresentou um conjunto de quadros, que têm a particularidade de serem pintados em vidro. Imagens espetaculares de muito difícil execução. Dado serem pintadas na parte posterior do vidro, a pintura é feita com a imagem invertida, o que dificulta bastante a elaboração da obra. Para alem disso, as camadas de tinta são dadas no sentido inverso ao normal. A primeira camada é a que fica mais visível, ao contrário da tela e do papel, onde a primeira camada fica coberta pelas seguintes.
Mais tarde soubemos que o excelente trabalho do Domingos Loureiro foi premiado com um 19. Parabéns.
Este o grupo que entrou para a Faculdade de Belas Artes do Porto (durante uma hora). Da esquerda para a direita: Alexandra, Rosa, Adélio, Sara, Sofia(prof.), Assunção, Graça, Gonçalo, Manuela e Ana Bela.
AGRICULTURA

Finalmente consegui podar os kiwis. É um trabalho fundamental para uma boa colheita. Uma poda parecida com a das videiras. Devem ser cortados todos os ramos mais fracos, deixando para a produção deste ano os mais fortes e jovens. Os kiwis são do tipo de árvores que têm plantas fêmeas que darão origem aos frutos e plantas machos que só dão flores para a polinização das fêmeas. A estas plantas em que os machos são diferentes das fêmeas chaman-se  dioicas. Uma planta macho é suficiente para polinizar quatro a cinco fêmeas. Nesta fase as abelhas são fundamentais para uma perfeita polinização, originando frutos maiores e mais saborosos. Como podem ver pelas fotografias tenho quatro plantas, três fêmeas e um macho. Cortei mais de metade dos ramos e mesmo assim fico sempre com a sensação que deveria ter cortado mais, mas custa-me sempre cortar bons ramos.
O kiwi é uma planta originária da China, no entanto foi na Nova Zelândia a partir do século XX que o fruto foi melhorado e iniciada a sua produção comercial.
Antes da poda                                             Após a poda

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Zomer / Verão

Zomer / Verão
PINTURA

Aqui está a quarta e última pintura do quarteto para o quarto do meu futuro neto.
Das quatro estações do ano faltava o verão. Portugal e Holanda são países banhados pelo mar. Optei por pintar uma praia quente para representar o verão.

Óleo:18x24



Este é o resultado das quatro pinturas.
Seizoenen van het jaar / Estações do ano
AGRICULTURA

Alface frisada (branca e roxa)
O Final de Fevereiro é um bom período para a plantação das primeiras alfaces ao ar livre. Estas são criadas em estufa e já preparadas para serem transplantadas em local definitivo.
Pelo preço de uma alface no supermercado, comprei 50 pés. Já vêm com torrão pelo que é extremamente fácil a sua plantação:
- Cavar a terra para que fique macia.
- Misturar estrume, se não tiverem composto natural, podem comprar um saco biológico em grão e misturar na terra.
- Fazer um pequeno buraco para cada pé tendo o cuidado de nunca tapar o "olho" da planta.

Para ter dois sabores diferentes comprei 25 frisada branca e 25 frisada roxa. Daqui a dois meses estarão excelentes pés sem nenhum produto terminado em ...cida (pesticida, inseticida, etc.)